O BNDES vai coordenar a estruturação do projeto de revitalização do terreno da antiga Estação Leopoldina, no Centro do Rio de Janeiro. O contrato foi assinado nesta segunda-feira (9), na sede do Banco, com a presença do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e do prefeito do Rio, Eduardo Paes.
A área total do antigo terminal ferroviário tem cerca de 124 mil m². Desse total, 34 mil m² foram cedidos pela União à Prefeitura para restauração do edifício principal da estação. A outra parte, de 90 mil m², será objeto de estudos técnicos conduzidos pelo BNDES, em parceria com consultores especializados, contratados por meio de seleção pública.
BNDES coordenará estudos para uso urbano do terreno 636r6h
O objetivo é desenvolver um modelo de ocupação para a área com uso misto — comercial, institucional, educacional e residencial — que aproveite a infraestrutura urbana da região e amplie a oferta de moradia social. O projeto busca ainda integrar equipamentos de interesse público e valorizar o patrimônio histórico representado pelo prédio tombado da estação.
A iniciativa integra o programa federal Imóvel da Gente, que destina imóveis da União sem uso para políticas públicas nas áreas de educação, cultura, saúde e assistência social. A restauração da parte cedida à Prefeitura começou em julho de 2023 e deve ser concluída no segundo semestre de 2026.
Segundo Mercadante, o projeto vai contribuir para a reocupação inteligente do Centro da cidade. “Vamos trabalhar em soluções que envolvam habitação social, equipamentos públicos e desenvolvimento sustentável”, afirmou.
A Estação Leopoldina faz parte de um grupo de 46 imóveis analisados no escopo do Masterplan Rio, estudo de reestruturação urbana financiado com recursos não reembolsáveis do Fundo de Estruturação de Projetos do BNDES (FEP). O plano tem como foco a recuperação de ativos públicos subutilizados, com potencial de gerar desenvolvimento econômico e social para o Centro da capital fluminense.
“A parceria com o BNDES marca um novo momento para a Leopoldina. Já temos projetos como a Cidade do Samba do Grupo de o e a revitalização do prédio histórico da Barão de Mauá. Agora vamos aprofundar os estudos para novos usos, como universidade e habitação”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.
A ministra Esther Dweck destacou que a ação faz parte da política do governo federal de ocupar imóveis públicos vazios. “O presidente Lula nos pediu para garantir que nenhum prédio da União fique ocioso. Com apoio técnico do BNDES, vamos transformar esse espaço em algo útil e dinâmico para o Rio.”
Inaugurada em 1926, a Estação Barão de Mauá (Leopoldina) foi o maior terminal ferroviário da cidade até os anos 1940. Conectava o Rio a Petrópolis, São Paulo e Minas Gerais. Foi desativada nos anos 2000 e tombada pelo Iphan em 2008.
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